Como nos viram fazer estas asneiras, ficámos de castigo, menos um colega que estava na sala de aula a ler um livro.
No castigo os alunos conversaram:
- Não sei porque estou de castigo! Não tive culpa. Tropecei numa pedra e caí á água! -disse um.
- Ai sim? Eu tenho uma história quase igual à tua, só que eu estava a saltar nas poças. - disse outro aluno.
Todos os meninos continuaram a dizer o que tinha acontecido para estarem encharcados.
A coordenadora da escola entrou na sala e perguntou:
- Porque é que estão todos encharcados?
- Porque tropeçámos numa pedra. – disse um menino.
- Não pode ser uma pedra que fez cair tanta gente! – exclamou ela.
- Uns andaram a saltar nas poças e outros caíram. – disse outro aluno com sinceridade.
- Então não precisam de mentir. Foi uma grande asneira o que fizeram. Podem ficar doentes com esta aventura! – explicou ela zangada connosco. - Desta vez vou perdoar-vos o resto do castigo, mas vão-me prometer que não voltam a repetir esta asneira. Está bem?
- Sim Professora Céu! – responderam os alunos em coro. – Obrigado!
Entretanto tocou para entrar nas aulas. A minha turma foi fazer exercícios de matemática de revisões para a ficha de avaliação. Como alguns tinham as mangas molhadas, as folhas do livro começaram a ficar húmidas. O professor ficou muito zangado, ralhou com todos e ficámos tristes.
Tomás Bregieiro
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