O quarto ano

     Eu chamo-me Pedro Russo e ando no quarto ano.

     No quarto ano, as matérias são mais complicadas e difíceis do que nos anos anteriores.

     Os professores também são muito exigentes, mas isso é para nosso bem.

     No quarto ano aprende-mos coisas novas e interessantes como: o esqueleto humano, a história da formação de Portugal, o ciclo da água, o sistema solar, os rios e serras de Portugal e tantas outras coisas.

     Na Matemática estudámos os números decimais, as frações, classificámos triângulos, polígonos e ângulos. Escrevemos números por extenso, ordens e classes e a tabuada devia estar na “ponta da língua”, mas às vezes está um bocadinho esquecida.

     Já conheço os determinantes, os pronomes, os adjetivos, os nomes e os verbos podem ser conjugados em vários tempos.

     Há famílias de palavras e palavras formadas por prefixação e sufixação.

     Há tantas coisas para aprender e estudar, que às vezes eu penso que não vai caber tudo na minha memória.

     O professor diz que temos que estudar todos os dias um bocadinho e os pais também. Mas é difícil!

     O sol brilha lá fora! A bola, a bicicleta e os amigos estão à nossa espera.

     Só me apetece brincar!

     Quero um dia poder dizer:

“Adeus quarto ano!

   Não quero cá voltar!

                           Deixo-te para os outros meninos,

                                        Não vou mais as tuas matérias estudar!”

                                                                                                                                             Pedro Russo, turma 48

                              

A Tatiana

     Eu conheço uma menina chamada Tatiana. Ela é uma boa aluna! As suas notas este mês foram muito boas.
     A Tatiana é uma menina muito alta porque faz muita atividade física. Ela tem os cabelos castanhos e são compridos. Veste sempre roupa desportiva.
     Ela é muito amiga de todos porque quando vai jogar algum jogo, deixa sempre entrar quem quer jogar, assim consegue fazer muitos amigos.
     A Tatiana é uma menina muito fixe, ajuda-nos muito quando nós não conseguimos fazer alguma coisa.
     Ela gosta muito de jogar à apanhada, escondidas, futebol e jogar computador. Na escola gosta de mostrar aos professores as coisas novas que aprendeu, na educação física mostra à professora que já sabe fazer o pino, a roda e a cambalhota para a frente e para trás. Também gosta de mostrar coisas divertidas para nos fazer rir.
     A Tatiana é a minha melhor amiga e eu gosto muito dela.

Guilherme, turma 48 

   

A Natureza

A natureza é muito bela

com seus animais e flores.

Temos de saber protege-la,

temos de saber cuidar dela.

As flores crescem e dão flor,

as árvores florescem e dão fruto.

Os campos enchem- se de odor,

e os animais recolhem o seu produto.

As abelhas o pólen vão procurar,

as borboletas andam a esvoaçar.

Os pássaros não cessão de cantar,

e tudo é um reboliço sem parar.

Nas árvores há ninhos e esquilos,

no chão há cigarras e grilos.

Em todo o lado há vida a fervilhar,

com atenção, há muito que observar!

Há insetos, répteis e mamíferos,

predadores, presas e herbívoros.

Há uma grande cadeia alimentar,

um ciclo de vida para respeitar.

Na natureza tudo é um mistério,

há muita coisa para descobrir.

Até há peixes que são mamíferos,

e mamíferos que no ar podem subir!

A natureza é maravilhosa!

A natureza é misteriosa!

Vamos todos partilhá-la,

vamos todos respeitá-la!

Pedro Russo, turma 48

O Carnaval da minha escola

     Hoje na minha escola houve uma festa de Carnaval muito divertida!
     Em primeiro lugar vimos um filme, depois lanchamos e fomos para o intervalo. Ficámos uma hora no intervalo!
     Quando acabou o intervalo, fomos todos para a sala. Passado algum tempo, ouvimos muitos risos vindos do corredor da escola. Bateram à porta e a professora da outra turma do 4.º ano foi abrir.
     De lá entraram três bruxas! Não eram bruxas verdadeiras, eram três professoras mascaradas. Estavam muito giras!
     Logo depois de entrarem, colocaram um círculo de cartolina no quadro. No centro do círculo havia um outro círculo mais pequeno com os números 1, 2, 3 e 4 desenhados. À volta desses números estavam outros diferentes. Chamaram a minha amiga Carolina Machado. Ela levantou-se e foi ter com as bruxas. A Carolina escolheu um número. As bruxas colocaram-se á volta dela, taparam-na com as capas e fingiram que lhe estavam a comer os miolos. A Carolina tinha de dizer uma operação com os quatro algarismos do centro do círculo que desse o valor do número que tinha escolhido antes.
     Depois desse jogo, tocou e fomos para o refeitório almoçar.
     Este dia foi muito divertido. Gostei muito!
     A surpresa das professoras vestidas de bruxas foi o momento de que mais gostei.

Bianca, turma 48

O meu professor.

     O meu professor chama-se Nuno Cruz e tem trinta e seis anos.

     Ele é meu professor desde o terceiro ano. Tem o cabelo muito curto, é magro, alto e tem olhos azuis.

     O professor Nuno é muito exigente com os seus alunos, porque quer que todos tenham boas notas, pois estamos a construir nosso futuro.

     Ele é uma pessoa simpática e até brinca connosco, mas quando nos portamos mal, estamos distraídos e faladores, ele enerva-se um bocadinho, eleva a voz e repreende-nos.

     Algumas vezes, depois de nos chamar várias vezes à atenção, surpreende-nos com um castigo. Mas nós merecemos!

     Quando tudo corre bem e todos nós trabalhamos, deixa-nos ir ao intervalo um pouco mais cedo e às vezes até ganhamos um novo companheiro para um jogo de futebol.

     Enfim, ele é um excelente professor e eu gosto muito dele!

Pedro Russo, turma 48

O boneco de neve.

     Era uma vez um menino que vivia numa região muito gelada, no nosso planeta.
    No seu país, havia neve quase todo o ano.
    As crianças, quase nunca podiam brincar na rua porque o frio era tanto e caía tanta neve, que até as lágrimas congelava no rosto quando eles, por se terem aleijado, choravam.
    Um dia, em que o sol brilhou timidamente lá no céu, por entre as nuvens, o menino saiu à rua e decidiu fazer um boneco de neve. Para o nariz utilizou uma cenoura, para a boca dez pedrinhas e os olhos eram dois botões grandes, de um velho sobretudo de seu pai.
    Sorrateiramente foi ao seu quarto e da gaveta tirou um gorro e um cachecol colorido, para agasalhar o seu novo amigo.
    Os dois amigos viveram aventuras emocionantes: foram cavaleiros de dragões, espadachins do rei Artur, cobóis, faraós do Egipto e tantas outras coisas magníficas.Mas o sol, que primeiro era envergonhado, ganhou coragem e brilhou forte e intensamente, lá no alto.
    E o dia aqueceu!
    O lindo boneco de neve, começou a derreter. Gotícula a gotícula o seu corpo ia desaparecendo.
    O menino muito triste, despediu-se do seu parceiro de aventuras, desejando que a neve tornasse cair e lhe devolvesse o seu velho amigo.

Pedro Russo, turma 48

Bruxas invadem escola...

Fredeburga, Rabuxa e Cartuxa, vindas do reino da Bruxaria Matematrux, resolveram fazer um assalto à nossa escola com o vincado propósito de fazer pensar os nossos alunos até lhe “rebentarem com os miolos”. Embora não tivessem conseguido alcançar esse seu objetivo, a verdade é que fizeram rir à força toda, crianças, professores e assistentes operacionais. As três bruxas narigudas, mas muito divertidas, proporcionaram-nos momentos de susto, de espanto, de curiosidade, de fantasia e de alegria… tudo a transbordar nos rostos interrogados da “miudagem”.

http://www.youtube.com/watch?v=koJXKPVr4iA
http://www.youtube.com/watch?v=vxk9mosrDk0  

Uma aventura na praia

Eu e os meus amigos tivemos uma grande aventura na praia. Numa bela tarde de verão, fomos para a areia molhada fazer castelos de areia e escavações com as pás.

Fizemos uma grande escavação. Cada vez ficava mais funda, até que a minha mãe nos chamou para irmos almoçar. Comemos sandes de fiambre e queijo.

Depois do almoço, fomos fazer uma sesta porque estávamos muito agitados. Quando acordámos, voltámos para as escavações na areia.

De repente, lembrei-me de uma brincadeira. A ideia era metermo-nos no buraco que tinha-mos escavado e depois taparmo-nos com baldes de areia.

Chegou a minha vez de me meter no buraco. Mas, a brincadeira comigo não correu muito bem.

Eu fiquei com dificuldade em respirar e não conseguia tirar a areia de cima de mim. Os meus amigos tentaram mas também não conseguiram. Resolveram chamar a minha mãe e ela, com dificuldade, conseguiu tirar-me dali.

Ninguém se magoou, mas apanhei um valente susto. Aprendi uma grande lição com esta brincadeira e os meus amigos também.

Miguel, turma 48