domingo, 22 de março de 2015

Reduplicação do poema - História de um chapéu


No âmbito da Educação Literária foram trabalhados vários poemas:
História de um chapéu (Poema original)
Tinha um chapéu tirolês
Feito com palha de trigo
Por distração outra vez
Comeu-o, com avidez,
Um burrito meu amigo.

Reduplicação do poema - História de um chapéu
A reduplicação consiste em intercalar novos versos no poema original.


Tinha um chapéu tirolês
E três amigos de xadrez
Feito com palha de trigo
É um ótimo amigo
Por distração outra vez
Comeu um pão que fez
Comeu- o  com avidez
E com salsichas o chinês
Um burrinho meu amigo
Que gosta de passear comigo.
JOANA MARQUES.

Tinha um chapéu tirolês
Que usava muita vez
Feito com palha de trigo
Que me tinha dado o meu amigo
Por distração, outra vez
Pu-lo na palha sem querer
 ri-me mais uma vez
Comeu-o com avidez
A pensar que era palha
Um burrinho meu amigo.
Sofia        

Tinha um chapéu tirolês
Com o dono chinês
Feito com palha de trigo
Com um senhor amigo
Por distração outra vez
O que fez?
Comeu-o, com avidez
Um animal que era gordinho
Um burrinho meu amigo
E ficou um companheiro.
Diogo Pires

Tinha um chapéu tirolês
Que era tipo chinês
Feito com palha de trigo.
Parecia antigo
Por distração outra vez
Fez um de cada vez
Comeu-o, com avidez
Outra vez
Um burrinho meu amigo.
Que andava sempre comigo
Bruno Ferreira

Tinha um chapéu tirolês
Mas eu sou francês
Feito com palha de trigo
Decorado com figo
Por distração outra vez
O chapéu é um três
Comeu-o com avidez
Um, dois, três
Um burrinho meu amigo
Faz um abrigo

Levi

Poema em Diamante

Poema em diamante
Escrever:
1-    um nome
2-     duas características do nome
3-    três adjectivos
4-    uma frase sobre o nome
5-    uma frase de sentido contrário sobre o 2º nome
6-    três adjetivos
7-     duas características
8-    um nome

Trabalhos realizados pelos alunos
Cama
Dormir e deitar
É grande, bonita e confortável
Os meninos deitam-se e dormem
Os meninos deitam-se e ficam acordados
É grande, vermelho e bonito
Deitar e sentar             
Sofá                    
 Sofia

Carro
anda e pára
é bonito, rápido e verde
bate e vai para a oficina
anda  depressa  e não avaria
bonita , veloz e reluzente
preta e vermelha
mota.
   José Diogo

Dicionário
laranja ou verde
grosso , grande e ilustrado
tem muitos significados
tem poucos significados
pequeno, branco ou preto
falar e tirar fotos
telemóvel
José Diogo

Relógio
enfeita e mostra as horas
é redondo, grande e giro
quando pára queremos  ver as horas
quando anda não queremos ver
é quadrada, branca e preta
tira fotos e vemos as fotas
câmara
Diogo Nicolau
Carro
Anda e acelera
Vermelho, grande e comprido
Avaria-se e vai à oficina
Não se avaria e anda rápido
Tem duas rodas, é preta e estreita
Anda e abranda             
Mota            
Guilherme

Carro
Anda e apita
É grande, bonito e veloz
Estraga-se e tem que ir à oficina
Estraga-se e não tem que ir à oficina
É grande, bonita e amarela
Pedala e anda
Bicicleta                                           
Bruno  Ferreira

Livro
Entretêm e educa
E pequeno, às cores e divertido
Lê-se e aprendemos                               
Não se lê e não aprendemos
É linda, branca e grande
Pinta-se e desenha-se
Folha.
 Diana Marinho

Régua
Mede e orienta
É bonita, verde e cheia bem
Fica suja e as meninas choram
Não fica suja e as meninas riem-se
É rasa, tem flores e escreve azul
Escreve e desenha
Caneta
Matilde




As Fadas Verdes

No âmbito da Educação Literária exploramos o poema “ A Borboleta”- Retirado do livro  “As Fadas Verdes”.


Foi pedido aos alunos que escrevessem uma quadra e tentassem arranjar uma solução para a menina…

Veio o primo e a prima
Não te canses minha menina
Tivemos uma grande ideia
Vamos tomar banho na piscina.
 Joana Botas

Veio o cunhado e cunhada
Os dois às gargalhadas.
Não te canses a abanar
Amanhã vamos mergulhar.
Joana Marques

E veio a professora e o professor
Num grande corrupio
Não te canses a abanar
Podes tomar banho no rio. António

E veio a tia e o tio
Lançar um desafio.
Não te canses a abanar
Toma banho no rio.  Tomás

E veio a amiga e o amigo
Com um ar muito pasmado.
Não te canses a abanar
Toma banho no lago. Matilde

Veio o colega e a colega
Os dois ao monte.
Não te canses a abanar
Toma banho na fonte. Genadiy

E veio o vizinho e a vizinha
Com um ar muito pasmado.
Não te canses a abanar
Toma banho no lago. Matilde

E veio a tia e o tio
E disseram sobrinha minha!
Não te canses a abanar
Procura uma sombrinha.
Levi

E veio o primo e a prima
Os dois muito contentes.
Não te canses a abanar
Amanhã vamos às nascentes.
José Diogo

E veio o primo e a prima
os dois na brincadeira
Não te canses a abanar
toma banho na banheira.
Diogo

E veio o primo e a prima
e começaram a argumentar
Não te canses a abanar
Vai para a praia nadar.
José Diogo

E veio o amigo e a amiga
os dois numa correria
Não te canses a abanar
Toma banho de água fria.

E veio o avô e a avó
com uma grande preocupação
Não te canses a abanar
Arranjamos uma ventilação.

E veio o tio e a tia
 com grande inquietação
Não te canses a abanar
Arranjamos uma proteção.

Veio a prima e o primo
E disseram: prima São
Não te canses de abanar
Amanhã vamos de avião.
Maria Inês


Veio a prima e o primo
E disseram na brincadeira
Não te canses de abanar
Toma banho com a mangueira.
Maria Inês

E veio o vizinho e a vizinha
e disseram:
Se queres ficar refrescado
Como um bom gelado. Matilde

E veio o vizinho e a vizinha
Com um ar muito pasmado.
Não te canses a abanar
Toma banho no lago. Matilde

Veio a prima e o primo
E disseram: prima Maia
Não te canses de abanar
Amanhã vamos para a praia.
Maria Inês

E veio a tia e tio
E disseram: sobrinha pequenina!
Pára de abanar
Metemos-te numa piscina!
Bruno

 E veio o irmão e a irmã
E disseram: minha irmãzinha!
Deixa de abanar
Damos-te uma banheirazinha!
Bruno Ferreira

E veio a tia veio o tio
E disseram à menina
Podemos comer um gelado
E também ir à piscina! Tiago

E veio a prima e o primo
Vamo-nos molhar
Vamos refrescar
E também alegrar.
Tiago Antunes  Ferreira

E veio a tia e o tio
E disseram: Minha sobrinha!
Vai -se resolver o problema
Com a nossa aguinha
Diana 

Semana da leitura

Esta semana decorreu a semana da leitura e nós fizemos umas atividades interessantes.


CASAMENTO
               Luísa Ducla Soares
Casei um cigarro
com uma cigarra,
fizeram os dois
tremenda algazarra

porque o cigarro
não sabe cantar
e a cigarra
detesta fumar.
Não digam que errei
(mania antipática!)
só cumpri a lei
que manda a gramática.
Em: Poemas da Mentira e da Verdade, Livros Horizonte, 1999.
Textos dos alunos – Casamentos estranhos…
Casei um dourado
com uma dourada
fizeram os dois
uma grande baralhada.

Porque o dourado
não sabe pescar
e a dourada
não sabe brilhar.

 Diogo Nicolau

Casei um bolo
Com uma bola
deram os dois
uma grande tola.

Porque o bolo
não sabe saltar
e a bola
detesta saborear.

Maria Jesus

Casei um borracho
Com uma borracha
Fizeram os dois
Uma grande bolacha.

Porque o borracho
Não sabe apagar
E a borracha
Não gosta de se sujar.

Sofia Cachola Bastos

Casei uma meia
Com um meio
Fizeram os dois
Um grande passeio

Porque a meia
Não sabe brincar
E o meio
Detesta mal cheirar.

Diana Marinho

Casei um borracho
com uma borracha,
fizeram os dois
uma grande marcha.

Porque o borracho
não sabe dançar
e a borracha
não sabe jogar.

Não digam que mordem 
(mania simpática)
Só cumpri a ordem
Que manda a gramática.
José Diogo

Casei um lixo
com uma lixa
fizeram os dois
uma lagartixa.

Porque o lixo
não sabe lixar
e a lixa
não sabe amontoar.

Não digam que errei
(mania antipática)
só cumpri a lei
que manda a gramática

Bruno Ferreira

Casei um borracho
Com uma borracha
Fizeram os dois
uma grande marcha.

Porque o borracho
não sabe apagar
e a borracha
tem medo de voar.

António Vicente

Casei  um  pinto
Com  uma  pinta
Fizeram  os  dois
Uma  grande  quinta.

Porque o pinto
Não sabe pintar
E a  pinta 
não   sabe   piar.

Joana  Botas

Casei com um lixo
E com uma lixa
Fizeram os dois
Uma grande ficha.

Porque o lixo
Não sabe lixar
E a lixa  
Não gosta de reciclar.

Levi Costa

Casei um rolo
Com uma rola
Fizeram os dois
uma grande  bola.

Porque  o rolo
não sabe voar
e a rola
não gosta de dançar.
Rodrigo Rolo

Casei  um  barato
com  uma  barata
fizeram  os  dois
uma  prata.
Porque  o  barato
Não sabe guardar
 e a barata
só quer casar .
Genadiy
Casei um pinto
Com uma pinta
Fizeram os dois
Uma grande quinta.

Porque o pinto
Não sabe falar
e a pinta
não gosta de cantar.
Tomás


Casei um tubo
Com uma tuba
Fizeram os dois
Um grande zumba.
      
Porque o tubo
Não sabe tocar
E a tuba
Detesta gozar.

Guilherme Félix


 Casei um lixo
 com um lixa
 fizeram os dois
 uma grande lixeira.

Porque o lixo
não sabia lixar
e a lixa
receia mal cheirar.
Salma


Casei um prato
Com uma prata
Fizeram os dois
Uma grande caqueirada.

Porque o prato
não sabe embrulhar
e a prata
não sabe rasgar.
Raquel

Casei um lixo
Com uma lixa
Comeram os dois
Uma bela chicha.

Porque o lixo
não sabe andar
e a lixa
não sabe desfilar.
Dinis
                                                   

domingo, 1 de março de 2015

Medidas de tempo: as horas

                                                                                          2.ºano - Turma 44